segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A medicina e as pesquisas com o Reiki no Globo Reporter

R.Monezi relata eficácia da técnica sobre o estresse em idosos através da medição do Biofeedback.



Imposição de mãos

A força cósmica. As mãos e seus poderes. A cura. A medicina sintonizada nos mistérios do Universo. Nosso corpo é mesmo um canal de transmissão de energia, capaz de acalmar, aliviar dores e combater doenças? Os pesquisadores estão buscando respostas para essas perguntas. Mas já há indícios, algumas comprovações daquilo que muita gente ainda duvida. A técnica é conhecida como imposição de mãos.
O biólogo Ricardo Monesi, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), defende em sua tese de doutorado que essa prática funciona como tratamento complementar nos distúrbios orgânicos e psicológicos. Há três anos ele vem fazendo experiências em camundongos.

Depois de cinco dias de tratamento, o sistema imunológico dos animais foi examinado em laboratório. Resultado: os camundongos que receberam a energia das mãos apresentaram maior capacidade de destruir células cancerígenas.

"Nós podemos, através desse tratamento por imposição de mãos, aumentar o poder de combate do sistema imunológico de qualquer ser", afirma o biólogo.

O reiki é um dos mais conhecidos tratamentos por imposição de mãos. Uma técnica inventada no Japão e que vem ganhando adeptos no mundo inteiro.

"Nós canalizamos uma energia que acreditamos vir do Altíssimo. Essa energia, em contato com o paciente, faz com que se desprenda dele o que está em desequilíbrio. Nós percebemos isso não por crença apenas, mas pelos resultados", diz a pedagoga Inês Moura.
"A pessoa que recebe o reiki responde melhor ao tratamento. Observei que a função imunológica foi ativada pelo reiki em vários pacientes. Isso ajuda a combater a doença", afirma a médica homeopata Dora Luiza Usam.

Ajudou a aposentada Vera Lucia Germano a enfrentar a esclerose múltipla. Ela já estava desanimada.

"Quando cheguei para receber o reiki, estava em cadeira de rodas. Sem andar e até sem vontade de viver”, conta dona Vera Lucia.

Mas quando ela começou a fazer o tratamento, tudo mudou.

"Hoje não uso mais muleta, não uso mais nada. O reiki me trouxe a energia. Eu me sentia toda bagunçada interiormente – com baixa auto-estima, sem vontade de viver, sem futuro, sem nada", relata dona Vera Lucia.

É com a energia das mãos que o vendedor Heitor Vicente Sola quer se livrar de uma degeneração progressiva nos músculos. A esperança dele é o mestre Shioda, um especialista japonês. Seu Heitor anda com muita dificuldade e quase não consegue movimentar o braço direito.

No exame, a causa da doença é identificada pelo toque dos dedos. Mestre Shioda diz que é um desvio na coluna, agravado por problemas no nervo ciático. Concentrado, ele começa a transferir a energia das mãos para as áreas afetadas do corpo. É uma espécie de aplicação energética que dura 15 minutos.


"Sinto uma diferença para melhor”, diz o vendedor.
Quanto ao desequilíbrio das pernas, só andando um pouco para saber.

"Sinto mais firmeza, ando mais fácil. Depois da aplicação sinto mais segurança", garante seu Heitor.

Hoje, o comerciante Tuguio Furukawa já está quase correndo. Há três meses, ele mal conseguia se levantar da cama.

"Se eu andasse mais rápido, caía, porque não tinha firmeza. Agora posso descer a escadaria do metrô", ele conta.

Cinco dias depois, seu Heitor foi reencontrado na clínica do especialista japonês, em São Paulo. Era a quinta sessão do tratamento. O mestre Shioda continua trabalhando nos pontos doloridos com a energia, que, segundo ele, vem do Universo.

"Eu sinto um calor fraquinho”, conta seu Heitor.

Um novo teste no corredor e seu Heitor se sente mais animado.

"Agora eu senti firmeza. Para quem estava de bengala, é um milagre", ressalta ele.

Todas as técnicas conhecidas que utilizam a energia das mãos como terapia estão sendo estudadas. Para Ricardo Monesi, a divulgação dos resultados científicos não vai demorar muito. Os médicos estão otimistas.

"Se a medicina já pode receitar esse tipo de tratamento? Isso eu enxergo como uma possibilidade futura. Não como uma promessa longínqua, mas sim como uma coisa que já poderemos estar utilizando e os médicos podem estar prescrevendo muito em breve", anuncia o pesquisador.

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